segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Marcio Victor comemora aniversário em festa com mais de 100 mil pessoas na Liberdade

Marcio Victor comemora aniversário em festa com mais de 100 mil pessoas na Liberdade
Pelo quarto ano consecutivo, o cantor Márcio Victor fez questão de comemorar seu aniversário presenteando os moradores do bairro Liberdade, em Salvador, com uma grande festa. Márcio, que completou 34 anos de vida no dia 25 de setembro, arrastou uma multidão de mais de cem mil pessoas na tarde desse domingo (29) para celebrar sua nova idade cantando no "Arrastão do Psi". "O povo da liberdade abriu suas casas e seus corações para este evento, é tanta demonstração de carinho que me emociono durante toda a folia, é coisa de Deus", falou o cantor chorando ao rever amigos e familiares do bairro onde cresceu. Por onde passava, o público clamava a Márcio para cantar sua mais nova música, “Lepo Lepo”, que promete ser a nova sensação do verão e grande promessa do Carnaval de Salvador.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Heavy metal abre 7° e ultimo dia de Rock in Rio com sucesso do festival em 1985

Sucesso na 1ª edição do festival, 'We will rock' you foi relembrado no Sunset.
André Matos e Viper levantaram público em 'dia máximo do metal'.


André Matos vibra durante o show no Palco Sunset (Foto: Alexandre Durão/G1)As camisas pretas com estampas de banda -em sua maioria- que tomaram a Cidade do Rock na quinta-feira (19) retornaram ao cenário neste sétimo e último dia Rock in Rio. André Matos, ex-integrante do Angra e do Shaman, se uniu à sua primeira banda Viper para abrir o Palco Sunset. O vocalista esteve no festival em 1985, aos 13 anos de idade, assistiu aos shows e se inspirou para criar a Viper, da qual não faz mais parte. Em uma homenagem à primeira edição do festival, eles se reuniram e cantaram "We will rock you", sucesso eternizado pelo Queen naquele ano.
Vocalista André Matos e baixista Pit Passarell, do Viper (Foto: Alexandre Durão/G1)Matos agradeceu por fazer a abertura do "dia máximo do metal" e prometeu ao público fazer um show à altura da responsabilidade que lhe foi dada. Antes mesmo do show começar, a plateiaansiosa vibrava fazendo chifres com as mãos e batendo palmas. O ex-vocalista do Angra subiu ao palco com "Liberty" e "I will return" na sequência.
Cadeirante é levantado durante show de André Matos (Foto: Pedro Kirilos/ Agência O Globo) Na fila do gargarejo cabeludos semelhantes ao vocalista chacoalhavam a cabeça misturados com cadeirantes que também usavam roupas pretas em homenagem ao metal, enquanto a banda executava "Fairy Tale" e "Lisbon". Mas foi em "Angels cry" que a plateia incendiou cantando sozinha. Os integrantes da Viper deram início ao reencontro ao som de "Living dor the night". O grand finale ficou por conta do sucesso do Queen fazendo com que a plateia pedisse bis.

domingo, 22 de setembro de 2013

Rock in Rio; 6º dia veja fotos e textos

Bruce Springsteen fez melhor show e foi campeão de interação com fãs. 
Phillip Phillips foi revelação e John Mayer deixou garotas 'babando'.



Tudo indicava que o dia dominado pelos cantores solo no Rock in Rio 2013 seria também de evento "família". A média de idade na plateia no sábado (21) foi maior do que nos outros dias. Fãs mais velhos foram atraídos, principalmente, pelo veterano Bruce Springsteen como atração principal. No entanto, o sexto dia de evento também teve suas doses de hormônios adolescentes e outras substâncias.
Se a Cidade do Rock tivesse um equipamento que disparasse um alarme cada vez que detectasse fumaça de maconha, o barulho nesta noite seria ensurdecedor. Nas proximidades do Palco Mundo, houve muito cheiro de maconha. A erva foi tema de frase de Samuel Rosa no show do Skank: "Maconha é proibido, mas mensalão pode fazer de novo, né?".
A histeria das garotas foi disparada assim que John Mayer começou seus lascivos solos de guitarra, no penúltimo show do Palco Mundo. Choros, gritos, ataques de nervos e pedidos de casamento eram o que mais se via à frente do namorado de Katy Perry. O jovem Phillip Phillipsrevelação do dia, também arrancou suspiros na apresentação anterior. 
O amor entre público e estrelas do Rock in Rio só se tornou carnal, no entanto, durante as quase três horas de show de Bruce Springsteen. Ele desceu diversas vezes à plateia, abraçou e foi abraçado, chamou fãs para o palco e os levou uma de volta carregada. Mesmo com muitos fãs cansados, a disposição do jovem senhor Bruce uniu os mais novos e mais velhos.
No primeiro show de Bruce Sprinsteen no Rio, com quase três horas de duração, Bruce começou fazendo a pergunta à plateia que viajou milhares de quilômetros para esta apresentação: "Vocês estão sentindo o astral?". O público sentiu, mesmo que estivesse cansado. Assim como em São Paulo, ele iniciou com uma cover de "Sociedade alternativa", de Raul Seixas  Difícil alguém ganhar de Bruce nesse quesito, não só no sábado como em todo o festival. Em show cheio de calor humano, ele chamou cinco fãs para subir ao palco com ele, na música "Dancing in the dark" (veja ao lado). Deu e ganhou abraços e beijos. Em "Hungry heart", beijou a mão de uma fã e ganhou bitoca de volta. Em "Waitin’ on a sunny day", entregou o microfone para um garotinho de dez anos cantar. John Mayer balançou corações e deixoumulheres à beira de um ataque de nervos na plateia do Rockin Rio. O jovem candidato a "guitar hero", de tatuagens e de lenço na cabeça, foi saudado como "lindo", "perfeito" e "muso". Em vez de cabeludos balançando a cabeça durante os solos, adolescentes aos prantos no telão seguraram cartazes com declarações de amor  
Vocalista do Gogol Bordello durante show no palco Sunset (Foto: Luciano Oliveira/G1)Phillip Phillips, norte-americano de 23 anos, é menos conhecido no Brasil por seu disco do que por ter vencido o reality show de calouros "American Idol", em 2012. A bonita "Home", sua música mais tocada por aqui, rendeu até coro de "o, oo, oooô" (veja ao lado). Ele ainda tocou covers de "Thriller" (Michael Jackson) e "Lets get it on" (Marvin Gaye)
O show do Gogol Bordello no Palco Sunset teve correria, pulos, suor, movimentos performáticos, pique de punk rock e tempero cigano. O bigodudo líder Eugene Hütz não parou quieto. Em determinado momento, Hütz "batizou" o show jogando vinho na plateia e em si mesmo. A banda emendou uma sequência quase ininterrupta de nove músicas e ganhou rapidamente o público do Palco Sunset. 
"Maconha é proibido, mas mensalão pode fazer de novo, né?", disse Samuel Rosa durante o show do Skank, que abriu a noite de shows de sábado no Palco Mundo do Rock in Rio. O discurso do vocalista aconteceu depois de "É proibido fumar", de Roberto e Erasmo Carlos, em que o público costuma completar o refrão com "maconha"   
A segunda apresentação de Lenine no Palco Sunset, após parceria com Gogol Bordello, teve concorrência direta com John Mayer no Palco Mundo. As quatro últimas músicas do show foram concomitantes com a outra apresentação. Em situação constrangedora, uma tela promocional do lado esquerdo do público do Sunset mostrava o show de John Mayer no enquanto Lenine cantava
O cantor italiano Jovanotti empolga a plateia do palco Sunset, que também recebe a Orquestra Imperial. (Foto: Alexandre Durão/G1)Acabei de ver uns fogos de artifício. Acho que o Rock in Rio começou" (John Mayer, poucas horas antes de sua apresentação no Palco Mundo).  
Elba Ramalho, Ivo Meirelles e Fernanda Abreu no palco Sunset (Foto: Alexandre Durão/G1)"Non ti capisco, ma va beníssimo", disse o italiano Jovanotti ao abrir o Palco Sunset com a Orquestra Imperial. A frase, que significa "não te entendo, mas tudo bem", foi dita a um fã que o saudou com um "quebra tudo". A fala bem humorada resume bem a boa apresentação do "gringo", que misturou pop e rap com o samba dos músicos brasileiros.   "Pagode russo", um dos clássicos de Luiz Gonzaga, não é uma das músicas mais prováveis para aparecer em um dia de Rock in Rio. Mas a composição do rei do baião foi tocada não uma mas duas vezes e em shows seguidos. No Palco Sunset, "Pagode russo" surgiu no encontro de Ivo Meirelles e Elba Ramalho e fechou a apresentação do Gogol Bordello com a participação de Lenine. Não por acaso, foi uma das mais festejadas pelo público nos dois shows.
A cantora Roberta Sá durante apresentação com os Novos Baianos, na tarde deste sábado no Palco Sunset (Foto: Luciano Oliveira/G1)
A apresentação com Moraes Moreira e Pepeu Gomes poderia ter colocado Roberta Sá como "peixe fora d'água", já que era uma voz feminina no lugar que já coube a Baby do Brasil nos Novos Baianos. Mas, com reverência a Baby impressa na camiseta, Roberta conseguiu deixar sua marca e fazer a parceria funcionar. "Posso dizer que hoje é um dia dias mais felizes da minha carreira", ela disse, após ser bem acolhida na "família Novos Baianos"
imagem-rock in rio (Foto: Arte/G1)
Fã se emociona durante show do John Mayer. Ela não foi a única: muitas fãs choraram ao longo da apresentação. (Foto: Flavio Moraes/G1)


sábado, 21 de setembro de 2013

Rock in Rio 5º dia; veja vídeos, fotos e textos

Bon Jovi beijou fã e Nickelback tocou hit da noite; Matchbox teve o galã.
Pedidos de casamento e casório combinaram com rock romântico.


uma fã de Bon Jovi), casório no Rock Street, pedidos de casamento na tirolesa e no show de Bon Jovi. Sobrou amor, faltou disposição. O show do cantor americano ficou aquém do que se espera uma atração principal.
O Palco Mundo teve ainda os canadenses do Nickelback, que levaram para casa o título de hit da noite, com "How you remind me". O Matchbox se esforçou, mas não conquistou toda a plateia, apenas os que curtiam a banda nos anos 90. O riff de "Push", um dos maiores sucessos do grupo de Rob Thomas (o galã do dia), foi um dos bons momentos.   "Livin' on a prayer" foi uma das campeãs no quesito "mais cantadas" da noite. Bon Jovi começou a tocar a música apenas no violão. A plateia do Rock in Rio acompanhou com palmas. Foi uma parte acima da média no show, com altos e baixos. Desfalcado, o cantor se apoiou em hits e falou do problema de saúde do baterista Tico Torres
Uma fã foi escolhida para subir ao Palco Mundo e beijou Bon Jovi, durante a música "Who says we can go home". Rosana Guedes tem 40 anos e é subgerente de uma loja em Campinas (SP). Ela disse que saiu de sua cidade às 22h de sexta e chegou à Cidade do Rock às 5h.    
Garotas às lágrimas apareciam no telão. A disputa nas áreas mais próximas ao palco era intensa. E os principais hits do quarteto tinham sempre recepção entusiasmada e eram cantados pela multidão na primeira visita do Nickelback ao Brasil. "How you remind me" foi um dos hits mais celebrados.  
O Matchbox Twenty bem que tentou. A banda americana tocou mais músicas de seu disco mais vendido, fez cover roqueira óbvia ("Jumpin jack flash", dos  Rolling Stones) e deixou seu maior hit para o fim. Em "Push", Rob Thomas andou perto da grade e fez carinho nos fãs e pegou duas camisetas de brinde    
Casal vai passar a noite de núpcias em um hotel em São Conrado (Foto: Tassia Thum/G1)Nenhum figurino foi tão importante como o de Daniele Sant'Ana. Em 2011, durante casamento no Rock in Rio, ela passava pela Rock Street quando o buquê da noiva caiu na sua frente no dia do Red Hot Chili Peppers. Dois anos depois, chegou a vez de Daniele: ela se casou com Alan Costa, de 24 anos, na Rock Street, ao som de "Always", do Bon Jovi. Leia mais sobre a história de Daniele e AlanPedidos de casamento também mostraram o quanto a noite foi dominada por rock romântico.
Serguei foi atração da Rock Street nesta sexta (20), no Rock in Rio (Foto: Tassia Thum/G1)O roqueiro Serguei subiu ao palco para a última canção do show de Rodrigo Santos, ex-Barão Vermelho, no Rock Street. Participou em "Satisfaction", do Rolling Stones. "Ele é o cara mais novo do festival. Pode ter 80 anos, mas tem o pique de um garoto de 20", afirmou Santos, que teve difícil missão. Ele tocou no mesmo horário em que Frejat (ex-colega de banda) cantava no Palco Mundo.
Shows de Frejat e Ivete no Rock in Rio (Foto: Flávio Moraes/G1 e Wilton Junior/Estadão Conteúdo)
Uma semana depois de Ivete Sangalo cantar "a semana inteira fiquei te esperando" no Palco Mundo do Rock in Rio, Frejat cantou os mesmos versos no mesmo lugar. Ele apresentou "Não quero dinheiro" como música de seu "cantor brasileiro favorito", Tim Maia. Foi carta repetida no fácil jogo de ganhar o público descansado do primeiro show no Palco Mundo. Seja em arranjo mais rock ou mais axé, fez uma pequena micareta no Rock in Rio   
No Palco Sunset, Harper e Musselwhite são acompanhados por palmas do público em ‘Don't look twice’. (Foto: Alexandre Durão/G1)Ben Harper era o nome mais conhecido e o seu público estava no Palco Sunset no começo da noite. Mas quem sobressaiu foi o gaitista americano Charles Musselwhite, com quem Harper gravou um elogiado disco de blues lançado neste ano. O gênero pai do rock dominou totalmente a apresentação. Em dia de rock mais leve e romântico cantado no Palco Mundo, houve algo diferente no encerramento do Sunset  
The Gift e Afrolata abriram a programação do Palco Sunset (Foto: Luciano Oliveira/G1) Os dois primeiros shows do Sunset não funcionaram no geral, apesar de terem bons momentos. Durante muitas canções a parceria da banda portuguesa The Gift e do grupo Afrolata funcionou só como efeito visual e não sonoro, como deveria ser, não empolgando o público. Mallu mostrou graciosidade e talento com o repertório próprio, mas teve que lidar com pequenas falhas ao cantar com a banda Ouro Negro.
galã-rock in rio (Foto: Arte/G1)
No Palco Mundo, o Matchbox Twenty abre seu show com a música 'Bent'. (Foto: Flavio Moraes/G1)
No Palco Mundo, Matchbox Twenty contou com hits e com o galã Rob Thomas
musa-rock in rio (Foto: Arte/G1)
Grace Potter se apresentou no quinto dia no Palco Sunset (Foto: Luciano Oliveira/G1)
Grace Potter cantou no Palco Sunset e foi uma das musas da tarde do  festival

Rock in Rio; 4º dia veja , fotos e textos

Metallica fez melhor show da noite e Ghost fez o pior com 'missa satânica'.
Zombie e Sebastian foram bem; Sepultura repetiu dose e Alice foi morno.



As reações e as estampas de camisas da plateia deixaram claro: a maioria nesta quinta-feira (19) foi até a Cidade do Rock para ver o Metallica. As 85 mil pessoas vibraram muito mais com a banda californiana do que com qualquer outra. Em outros shows, foi comum ouvir gente pedindo Metallica, inegavelmente donos do melhor show da noite. Mas o primeiro dia do metal teve, claro, outras bandas que se destacaram, positiva e negativamente. No Palco Sunset, a plateia chegou mais cedo do que no primeiro fim de semana. Sebastian Bach e Robie Zombie fizeram shows concorridos, mas as bandas brasileiras que tocaram antes também tiveram apoio maior do que de costume. Zombie apresentou um "filme de terror ao vivo" e Sebastian mostrou hits do Skid Row e pose de ex-galã.     
O Palco Mundo teve o replay do show do Sepultura com o grupo francês de percussão Tambours du Bronx. Depois do som pesadíssimo, a reação ficou aquém do que se espera de uma atração principal. O sexteto sueco Ghost conseguiu o título de pior show. A "missa satânica" comandada por um Papa mais bonzinho do que macabro foi recebida com frieza. O Alice in Chains representou o grunge, com competência, pouca animação e o riff da noite, de "Man in the box". Além de dois shows mornos, o dia também teve dois problemas na estrutura: vazamento em banheiro e falta de água.
Dois shows pouco animados antes e meia hora de atraso não esfriaram o show do Metallica, melhor da noite; de longe. A banda variou o repertório em relação ao festival de 2011, mesmo sem disco de inéditas. "Nothing else matters", "Enter sandman" e "Sad but true" continuaram, com competência usual. "Master of puppets" causou pandemônio
Entre as várias canções do Metallica em mais de duas horas de show, a clássica balada "Nothing else matters" foi certamente um dos hits do set. A banda também tocou "Enter sandman", "Seek and destroy" e outras. "Mais legal do que há dois anos", concluiu a banda, que veio ao festival em 2011   
O show do Alice in Chains mudou de ares com "Man in the box". O riff, tocado com precisão por Jerry Cantrell - o centro de energia da banda - jogou a apatia do público para o lado. Só assim o cantor William DuVall pareceu sair do automático. A competência técnica não impediu que, no final do show, vários fãs se sentassem
Se o objetivo do Ghost é meter medo, o show (ou "missa satânica") não saiu como planejado. O sexteto sueco de metal foi recebido com frieza. A banda ouviu provocações. "Anitta", zombou um metaleiro. Outro grupinho clamou por Slayer. Havia também gritos por Metallica. Disperso, o público tomava cerveja e conversava
Para um vocalista que se diz "Papa macabro", até que o homem de frente do Ghost é simpático. "Boa noite, Rio", disse, em português. "Muito obrigado, gente", disse, pouco depois. "Vamos participar", pediu no final, quando mandou beijos. Como a música foi mal recebida, o figurino do Ghost foi ainda mais importante
"No meu quarto assistindo ao Metallica no Rock in Rio pela TV. Foda. Eles são os mestres do rock". (Rob Thomas, cantor do Matchbox Twenty, que se apresenta na sexta no festival).     
O Cantor e diretor de filmes de terror Rob Zombie levou dois telões extras ao Palco Sunset e fez show com visual e música impressionantes. O que se viu foi um clima de "filme de terror ao vivo". Quase no final, o público saudou o músico cantando "olê, olê, olê, Zombê, Zombê". Entre as mais cantadas estiveram as da sua antiga banda, White Zombie, "More human than human" e "Thunder kiss '65"
Até que enfim o dia do metal chegou!" Era Andreas Kisser do Sepultura dando vazão no microfone às reclamações sobre a avalanche pop no line-up. Diante do sucesso da apresentação conjunta com o grupo francês de percussão Tambours du Bronx na última edição, saíram do Sunset e foram "bater lata" no Palco Mundo
A organização informou que houve falha no abastecimento de água na Cidade do Rock. Enquanto funcionários trabalharam para solucionar o problema, o abastecimento das cisternas foi garantido por caminhões pipa. Pouco antes do show do Metallica, mulheres usaram o banheiro ao lado da roda gigante mesmo com um grande vazamento. Houve falta de água, mas o fornecimento foi restabelecido, segundo a organização do festival, que enviou uma equipe de operações e não chegou a interditar o espaço.         
Sebastian Bach no Palco Sunset (Foto: Alexandre Durão/G1)
Não se viu tanta gente tão cedo no Sunset nos outros dias de festival. Já nos shows da tarde, o povo de camisas pretas lotou a frente para ver os shows de Híbria e Almah; e Sebastian Bach. Até no primeiro show (República, Dr. Sin e Roy Z), havia mais gente do que o normal. Para sentir o calor dos metaleiros, o G1 entrou na rodinha no show do Híbria
Aos 45 anos, Sebastian Bach não tem a mesma potência vocal do começo (ou do meio) da carreira. E também não tem o mesmo porte e a mesma pose de conquistador. Mesmo assim, o ex-galã se deu bem no Palco Sunset com músicas do Skid Row, banda de glam rock da qual foi vocalista. "18 and life", "Youth gone wild" e "I remember you" foram as mais cantadas   
Enquanto Edu Falashi, vocalista do Almah, anunciava a saideira, foi interrompido pelo público aos gritos e "Seiya", primeiro nome do personagem de um dos cavaleiros do desenho. O cantor, que já foi vocalista do Angra, gravou a canção "Pegasus fantasy" para o filme. Sem graça, entoou alguns versos à capela. A concessão foi bem vinda e celebrada pelos fãs metaleiros
imagem-rock in rio (Foto: Arte/G1)
Fãs de Metallica beijam o chão da Cidade do Rock (Foto: Lívia Torres/G1)
Fãs de Metallica beijam o chão da Cidade do Rock, ao pisarem na grama do local pela primeira vez, no começo da tarde, logo após a abertura dos portões