Sexta-feira teve Beyoncé, David Guetta, Homenagens para Cazuza e homenagem de Ivete para Queen.
Living Colour foi muito bem no Sunset; Maria Rita e Bebel decepcionaram.
O Ocomeço do Rock in Rio 2013 não foi muito diferente se comparado ao da edição de 2011. O festival nesta sexta (13) teve início com um dia mais pop do que rock. Dona do melhor gingado do Rock in Rio (e possivelmente do mundo inteiro), Beyoncé fechou a noite.
David Guetta, primeiro DJ no palco principal do festival no Brasil, transformou a Cidade do Rock na "maior balada do mundo", na definição dele. Previsível e sem pausas, o set do francês empolgou.
Na homenagem para Cazuza, houve discurso de Rogério Flausino, exaltando a obra do falecido cantor. O tributo também teve o maior figura da noite: Ney Matogrosso em performance digna de um megafestival. Por outro lado, pegou mal a cantoria de Bebel Gilberto na homenagem, fora do tom. Ela chamou Rogério Flausino de Jota Quest, como se o nome da banda fosse o dele.


Ivete imitou coreografia de Beyoncé em tom de brincadeira. Mas o grande momento do show foi a homenagem para o Queen, ao cantar "Love of my life", fazendo lembrar a primeira edição do Rock in Rio. Ela emocionou com a reação dos fãs e com Freddie Mercury no telão. "Filho eu te amo, você é minha força. E Deus mandou você pra mim", disse.
Em dia de pop, os riffs de guitarra apareceram mais timidamente. Um dos melhores veio da última apresentação do Sunset. "Cult of personality", do Living Colour, abriu o set e também lembrou os 25 anos comemorados neste ano do primeiro disco de sucesso do quarteto americano, "Vivid". O show com Angélique Kidjó, do Benim, cumpriu bem a ideia de reunir atrações distintas em clima de jam session.
Em um elenco que tinha vozes de diferentes gerações e estilos (de Bebel Gilberto a Rogério Flausino), Ney Matogrosso colocou todo mundo no bolso. O show em tributo a Cazuza, que abriu os trabalhos no Palco Mundo, foi outro quando o cantor soltou a voz. "Codinome beija-flor" foi o ponto alto da homenagem.
Ninguém rebolou tanto quanto Beyoncé. A cantora americana, acompanhada de nove dançarinas e dois dançarinos, foi a que mais chacoalhou na noite mais dançante do festival. O público se animou, claro. Mas a reação da plateia (talvez cansada com a maratona pop) ficou um bocado aquém se comparada ao show anterior, de David Guetta.

Com 15 mil pessoas a menos em relação à edição de 2013 (e muitas latas de lixo a mais), a organização do Rock in Rio parece ter feito sua parte para deixar a Cidade do Rock mais limpa durante e depois das apresentações.


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