Músicas com jeito de hino e bandeiras do Brasil conquistaram plateia.
Muse fez o melhor show e 30 Seconds to Mars teve o figura da noite.
Levantar a bandeira do Brasil e entoar músicas com jeitos de hino foram estratégias comuns das principais atrações deste sábado (14) no Rock in Rio. O dia do "indie de arena" foi fechado pelo Muse, com destaque para a performance do vocalista e guitarrista Matt Bellamy. O figura da noite foi Jared Leto, líder do 30 Seconds to Mars. O vocalista, que também é ator, fez de tudo para conquistar a plateia, até cantou.
Como se não bastasse a técnica musical, Matt Bellamy, do Muse, tirou de letra o contato com o público. Durante "Starlight", ele desceu ao corredor para chegar perto dos fãs e fez uma pequena festa. Sacou da mão de um fã uma bandeira do Brasil, colocou na cabeça, brincou com a câmera, apertou a mão dos presentes e puxou palmas. Tudo isso enquanto ainda cantava a música
A guitarra de Matt Bellamy falou mais alto que qualquer outro instrumento no sábado roqueiro do Rock in Rio. Ele ainda fez uso de um megafone. Nos solos em que parece fazer as cordas "gritarem", misturados a sua voz aguda, provou seu traquejo com multidões. O trio mostrou ir além do indie.
O que salvou o 30 Seconds to Mars foi o fato do cantor Jared Leto fazer de tudo para cativar seus fãs. O show teve salto da tirolesa, saudação em português, camisa em homenagem ao Rio, bandeira do Brasil e fãs no palco. A banda também vestiu uniformes da seleção brasileira no final.

Dinho Ouro Preto dedicou "Saquear Brasília" ao deputado federal Natan Donadon (sem partido-RO), que está preso há quase três meses mas teve o mandato salvo pelo Congresso Nacional em votação secreta. Dinho usou um nariz de palhaço para cantar a música e falou no “primeiro presidiário congressista” do país.
Os riffs e solos do Offspring eram reforçados no gogó pelos fãs. O "ô ô ô" da marcante linha de "Kids aren't alright" foi um exemplo da ajuda. O show, que começou incendiado pelos gritos de "Ya ya ya" de "All I want" teve altos e baixos, em proporção direta com a idade de cada música. O que segurou o show foi o apreço dos presentes ao repertório da década de 90
O público punk ficou espremido no Palco Sunset. Marky Ramone - mesmo tocando cedo - e Offspring fizeram shows com energia suficiente para local maior. O espaço e as caixas de som não deram conta da animação do público com o som rápido e direto dos veteranos do "1, 2, 3, 4" dos anos 70 e 90
Convidada de última hora para o festival, o grupo texano Saints of Valory tem o brasileiro Gavin Jasper como líder. Para quem não se importa com bandas que soam derivativas de fórmulas que deram certo, o Saints of Valery agrada. O quarteto é bastante competente, combina as notas certas e nunca erra o ritmo. O timbre da voz é muito, muito parecido com o de Chris Martin, com "ôôôôs" nas músicas.


Florence Welch ganhou no grito a plateia e ainda mostrou um vestido esvoaçante que a fez ser chamada de feiticeira e bruxa, entre outros apelidos
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